Biblioteca | Dra. Marilda Aparecida Behrens

Este artigo foi gerado em torno do Projeto CONNECT, o qual envolve como base os conceitos de escolarização aberta, educação aberta, recursos e práticas educacionais abertas e escola criativa. Esses temas inovadores da pesquisa qualitativa participante fundamentaram- se nas concepções de Edgar Morin sobre o a visão da complexidade e de Paulo Freire sobre a educação dialógica, como sustentação epistemológica dos processos formativos de escolarização aberta do referido projeto. A escolarização aberta e o uso de REAs e PEAs em escolas criativas se apresentam como subsídios aos processos de formação para a cidadania com vistas à consciência planetária. Nessa etapa do Projeto CONNECT, o problema investigado foi: como provocar os estudantes, por meio de REA, para o exercício do papel de cientistas em temas emergentes da sociedade local e mundial, mediado pelo processo de cocriação de professores e pesquisadores, com fins de realização de registros de produção de conhecimento? O objetivo geral foi elaborar REAs, em processo de cocriação em um grupo de pesquisa, como subsídios aos docentes das escolas envolvidas, com a intenção de levar os estudantes ao exercício do papel de cientistas em temas emergentes, como a Covid-19. Os resultados mostraram que professores e alunos das duas escolas envolvidas no processo de formação participante puderam refletir, problematizar e desenvolver projetos, além de usufruir da construção colaborativa de REAs, com temáticas ligadas aos conhecimentos científicos, no caso, a Covid-19. Assim, os participantes puderam começar a tomar consciência de sua responsabilidade social como cidadãos protagonistas no cuidado e na preservação da vida e do planeta.

Nesta pesquisa, de abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-ação, buscou-se investigar quais saberes docentes podem ser identificados no pensamento complexo e transdisciplinar que possibilitam a renovação da prática pedagógica, com o objetivo de analisar junto a professores doutorandos a pertinência da construção de saberes docentes baseados no paradigma complexo e transdisciplinar, como construtos que possam subsidiar novas práticas pedagógicas. Como resultados, foi possível perceber que a abordagem da complexidade e o acolhimento da visão transdisciplinar exigem a reforma do pensamento e a necessidade emergente da religação dos saberes requeridos para o desenvolvimento de uma prática pedagógica inovadora.

Este estudo trata de uma pesquisa realizada com docentes brasileiros e portugueses, constituída por um curso on-line, cuja finalidade era oferecer uma proposta de formação continuada, que integrasse os professores da educação básica, do ensino superior e da pós- graduação, embasando-se nos “Sete saberes necessários à educação do futuro”. Para tanto, enfocou-se nos saberes que tratam das “cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão”, na perspectiva de Edgar Morin. O problema que norteou a investigação buscou analisar as percepções dos participantes do curso quanto à influência da prática pedagógica, da metodologia e da contribuição do saber proposto para a transformação da ação docente. A pesquisa teve abordagem qualitativa, do tipo pesquisa-ação, os dados foram submetidos à análise de conteúdo, com auxílio do programa IBM SPSS Statistics. Os resultados indicaram a incidência de reflexões sobre a necessidade de se considerar uma proposta de reforma do pensamento, no campo da educação, que supere a fragmentação do conhecimento. Sobre o engajamento dos alunos nas atividades propostas pelo professor em aula, foi percebida a valorização da interdisciplinaridade, da colaboração, da cooperação, do trabalho coletivo, do papel de mediação e a influência dos aspectos psicológicos com relação ao interesse e à motivação para aprender. Por fim, foi considerada a necessidade da superação de pensamentos deterministas, possibilitando, assim, a compreensão de que os conhecimentos estão sujeitos a erros e ilusões, inclusive no campo da educação, e que a expansão do pensamento humano pode favorecer a busca por soluções aos problemas educacionais.

As novas práticas pedagógicas exigem a emergência de mudanças profundas, pois o processo educativo não deve ser reduzido à aprendizagem, e suas dimensões de convivência e socialização não devem ser ignoradas. A escola precisa da coragem da metamorfose, da urgência das mudanças para garantir transformações que dialogem com a complexidade e a transdisciplinaridade, bem como a sintonia com as realidades vivenciadas pelos professores. O presente artigo tem como problema de estudo a necessidade de conceber novas práticas pedagógicas, na formação e conhecimento docente. A pesquisa é do tipo pesquisa-ação, realizada com professores do curso strictu sensu, do doutorado em educação. O objetivo do estudo foi demonstrar a urgência da transformação e a necessidade de novas práticas pautadas na complexidade, transdisciplinaridade e educação transformadora, e que subsidiem a formação de professores dentro de um novo Paradigma Ecossistêmico. A cooperação e a ecoformação são reconhecidas como uma das chaves deste processo, sendo o diálogo o maior instrumento desta mediação. Acreditamos no futuro da pedagogia do encontro, da reciprocidade, dedicada à formação de professores. Conclui-se que esta multidimensionalidade educacional contempla um paradigma ecossistêmico que exige a criação de condições para que os alunos possam descobrir a complexidade de sua condição humana, aprendendo a acolher a diversidade, ter consciência ecológica, solidariedade e responsabilidade social. Acreditamos no futuro da pedagogia do encontro, da reciprocidade, dedicada à formação de professores. Conclui-se que esta multidimensionalidade educacional contempla um paradigma ecossistêmico que exige a criação de condições para que os alunos possam descobrir a complexidade de sua condição humana, aprendendo a acolher a diversidade, ter consciência ecológica, solidariedade e responsabilidade social. Acreditamos no futuro da pedagogia do encontro, da reciprocidade, dedicada à formação de professores. Conclui-se que esta multidimensionalidade educacional contempla um paradigma ecossistêmico que exige a criação de condições para que os alunos possam descobrir a complexidade de sua condição humana, aprendendo a acolher a diversidade, ter consciência ecológica, solidariedade e responsabilidade social.

Esta pesquisa aborda a inserção de metodologias ativas no ensino superior, com foco em uma visão inovadora. Nessa perspectiva, buscamos responder à seguinte questão: que passos uma metodologia ativa precisa desenvolver para acolher uma visão de complexidade, com protagonismo dos alunos? Seus objetivos são: (i) identificar a relação entre as metodologias ativas e a teoria da complexidade proposta por Morin; (ii) investigar como os doutorandos de um programa de pós-graduação envolvidos na pesquisa compreendem as metodologias ativas, com base na teoria da complexidade proposta por Morin. Para tanto, foi realizada uma abordagem qualitativa em um programa de pós-graduação de uma universidade de grande porte da cidade de Curitiba, Paraná, utilizando como instrumento de pesquisa a aplicação de um questionário online a sete doutorandos do referido programa. Foi possível identificar que as metodologias ativas vêm ganhando espaço no meio acadêmico e que, quando utilizadas com foco em uma perspectiva inovadora, contribuem para a construção da autonomia dos alunos, bem como da responsabilidade e interação entre os pares.